AF Lisboa suspende campeonatos distritais de futebol e futsal
Por Redação
A Associação de Futebol de Lisboa anunciou esta terça-feira, em comunicado, a suspensão de todos os campeonatos distritais, depois de o governo não ter suspendido a entrada em vigor do decreto-lei sobre policiamento em espetáculos desportivos.
«A Direção da Associação de Futebol de Lisboa, em Reunião Extraordinária, realizada em 6 de Novembro de 2012, em que estiveram, também, representados todos os Órgãos Sociais da mesma, deliberou: Suspender, de imediato, a realização de todas as suas provas e de todos os seus campeonatos, em todas as suas categorias e vertentes - Futebol e Futsal», pode ler-se no comunicado do organismo.
Em causa está o decreto-lei 216/2012, que «acaba com o policiamento obrigatório em jogos de iniciados e juvenis» e entrará em vigor a 09 de novembro, 30 dias após a sua publicação em Diário da República.
O artigo 3.º do referido decreto-lei estipula que, «nos espetáculos referentes a competições de escalões juvenis e inferiores, quando realizadas em recinto, em regra, não deve ter lugar o policiamento», acrescentando que, caso o policiamento seja requerido, «de forma justificada», os encargos são «suportados pelos respetivos promotores».
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Fim do policiamento obrigatório nas competições jovens dita novas instruções para árbitros e clubes
Por Redação
A Federação Portuguesa de Futebol divulgou esta quinta-feira novas normas e instruções para árbitros e clubes devido à entrada em vigor do decreto-lei 216/2012, que põe fim à obrigatoriedade de policiamento em competições de escalões juvenis, iniciados e inferiores.
O organismo recomenda aos clubes visitados que comuniquem às forças policiais a data e hora do jogo para que possam «ser efetuadas rondas policiais ao local do jogo» e que nomeiem uma equipa de segurança.
Tal equipa, liderada pelo responsável de segurança do clube visitado, deverá dar o necessário apoio à equipa de arbitragem e preencher «no final de cada jogo, um relatório com os factos ocorridos independentemente do seu grau de gravidade e entregá-lo à equipa de arbitragem».
A Federação aconselha também aos árbitros uma estreita colaboração com o responsável de segurança do clube, antes, durante e depois do encontro.
Criado pela FPF será também um gabinete de segurança para recolher e publicar os dados relativos a violência nos jogos das suas competições.O diploma em questão, recorde-se, entra em vigor amanhã, prevendo que «nos espetáculos referentes a competições de escalões juvenis e inferiores, quando realizadas em recinto, em regra, não deve ter lugar o policiamento», acrescentando que se o policiamento for requerido, «de forma justificada», os encargos serão «suportados pelos respetivos promotores».
A AF Lisboa já se manifestou contra esta decisão do Governo, tendo para já decidido suspender os campeonatos jovens e informando que nas próximas três semanas terão lugar diversas ações de protesto.
O organismo presidido por Nuno Lobo sustenta também que as novas regras sejam apenas aplicadas na época 2013/2014.
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200 clubes na AF Lisboa para decidir formas de luta contra fim do policiamento obrigatório
Por Miguel Mendes
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A ferro e fogo. Nunca uma reunião na Associação de Futebol de Lisboa recebeu tantos clubes. Cerca de duas centenas marcaram ontem presença, na sede do organismo, para avançarem com ações de protesto após a decisão da suspensão dos campeonatos que, de resto, terá efeitos imediatos.
Em causa, recorde-se, está o decreto-lei 216/2012, que «acaba com o policiamento obrigatório em jogos de iniciados e juvenis».
A partir de agora a segurança, caso seja pedida de forma fundamentada, ficará a cargo dos clubes. Uma lei, que segundo Nuno Lobo, presidente da AF Lisboa, irá acabar com muitas equipas a breve prazo.
«Vi dirigentes de muitos clubes a chorar, dado que ficam sem condições para sobreviver. Mas não vamos desistir», disse Nuno Lobo que abordou a posição da Federação:
— Estão de acordo com a lei. É pena, dado que deveriam compreender o que está em causa.
Refira-se que esta tarde, a partir das 14 horas, o presidente da AF Lisboa estará em A BOLA TV para explicar toda a situação que está obstar à realização das competições jovens.
Três formas de protesto propostas pela AF Lisboa
1.ª Dias 10 e 11: fim de semana do silêncio. Dois dias em que nada se fará. Nenhuma comunicação será dada por nenhum clube lisboeta.
2.ª Dias 17 e 18: os praticantes jovens vão jogar futebol em frente à porta do Ministério da Administração Interna e seguem depois para a sede da Federação Portuguesa Futebol.
3.ª Dia 24: uma grande ação de protesto, com jogadores e dirigentes, marcada para a porta da Assembleia da República.
Em causa, recorde-se, está o decreto-lei 216/2012, que «acaba com o policiamento obrigatório em jogos de iniciados e juvenis».
A partir de agora a segurança, caso seja pedida de forma fundamentada, ficará a cargo dos clubes. Uma lei, que segundo Nuno Lobo, presidente da AF Lisboa, irá acabar com muitas equipas a breve prazo.
«Vi dirigentes de muitos clubes a chorar, dado que ficam sem condições para sobreviver. Mas não vamos desistir», disse Nuno Lobo que abordou a posição da Federação:
— Estão de acordo com a lei. É pena, dado que deveriam compreender o que está em causa.
Refira-se que esta tarde, a partir das 14 horas, o presidente da AF Lisboa estará em A BOLA TV para explicar toda a situação que está obstar à realização das competições jovens.
Três formas de protesto propostas pela AF Lisboa
1.ª Dias 10 e 11: fim de semana do silêncio. Dois dias em que nada se fará. Nenhuma comunicação será dada por nenhum clube lisboeta.
2.ª Dias 17 e 18: os praticantes jovens vão jogar futebol em frente à porta do Ministério da Administração Interna e seguem depois para a sede da Federação Portuguesa Futebol.
3.ª Dia 24: uma grande ação de protesto, com jogadores e dirigentes, marcada para a porta da Assembleia da República.
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Noticias retiradas do Jornal "A Bola"
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