quarta-feira, 3 de junho de 2009

Época 2008/2009 II - Equipas

Balanço (sintético) do desempenho das equipas.

Escolas
Técnicos: Rita Marques; Cláudia Martins
Delegado: José Cruz

Fruto do trabalho da Equipa técnica que nos últimos dois anos tem liderado este escalão (Rita, Cláudia e José Cruz), este ano apresentou-se bem mais competitiva do que no ano passado, mas continuo a realçar é o espírito de grupo fantástico com que esta equipa trabalha durante todo o ano que continua a contagiar quem com eles lida de perto, e aí o grande mérito tem de ser dado à equipa técnica e aos atletas, mas tem de ser divido com os Familiares e colaboradores directos da equipa.
A primeira fase correu como ambicionado pois cumprimos os objectivos. A segunda fase foi aquela onde a equipa ficou mais aquém das suas possibilidades, mas na terceira fase voltou ao nível esperado.

Na minha memória fica aquela segunda parte na Malveira, no primeiro jogo do ano, que grande partida de futebol que nos presentearam aquelas duas equipas.

Na próxima época grande parte dos jogadores sobe aos infantis e espero que façam por manter um espírito de grupo e de amizade semelhante, para os que permanecem nos Escolas fica o desejo de que sejam uma referência para que o próximo grupo seja contagiado por este espírito.

Infantis
Técnicos: Rui Pedro; Tiago
Delegado: Bruno Costa

Foi um ano que começou de forma difícil para este escalão, mas com a nova equipa técnica parece que o grupo encontrou finalmente um rumo. Bom trabalho da equipa técnica cuja principal virtude (na minha opinião, claro) foi ter dado estabilidade ao grupo. Não é fácil agarrar numa equipa com maus hábitos, com problemas disciplinares constantes, a meio da época, mas isso foi bem conseguido, os problemas ultrapassados e tenho de realçar a importância dos Pais e da vontade dos próprios atletas em dar uma imagem diferente da equipa, para concretizar essa correcção de trajectória. Em termos competitivos fizeram uma segunda fase bem melhor que a primeira.

Não vi, mas segundo me contaram fomos empatar em Torres Vedras com uma vontade e espírito dignos d’Álhandra nos únicos pontos perdidos do Torreense na segunda fase.

Iniciados
Técnicos: Carlos Justino
Delegado: Vitor Hugo Marques

Em termos competitivos foi um Escalão que o ano passado andou no fundo da tabela durante todo o ano, e este ano inverteu essa situação, andou a lutar pela subida até à penúltima jornada. Para os atletas que viveram estas duas situações antagónicas penso serem ambas experiências importantes e que vão ser bastante úteis no futuro, se as souberem assimilar, não só no futebol.
Os Jogadores e a Equipa Técnica estão de parabéns, a cumplicidade de todo o grupo é contagiante e a identificação com o clube é notável.

Mais do que qualquer goleada que tenha presenciado desta equipa nesta época, o momento que melhor recordo desta época foi aquela segunda parte contra o Vialonga na primeira volta da primeira fase, e de como conseguimos aguentar a ferros o 1-0 com grande espírito de equipa e de sacrifício.

Juvenis
Técnicos: Vitor Hugo Machado; Rodolfo Belo
Delegado: António Almeida

Acabam a época em grande em termos competitivos, depois de terem feito uma fase regular abaixo do esperado. É um grupo intenso, e o ano foi assim também, com alguns problemas disciplinares durante a época que nos deram algumas dores de cabeça e que todos esperamos estarem ultrapassados, num grupo que é unido, mas onde ainda falta alguma cabeça fria, porque é nos momentos de stress que a inteligência tem de superar a impetuosidade.
Este era um grupo no qual tinha as maiores expectativas no inicio da época, mas as coisas nem sempre correm como desejamos, mas mesmo assim foi uma equipa que sempre soube lidar com situações de desvantagem e que nunca vira a cara à luta.
Os primeiros 40 minutos este ano em Alenquer ficam na retina de quem os acompanhou este ano.

Juniores
Técnicos: Nuno Félix
Delegado: Vitor Lopes

Sempre que analiso uma época da equipa de Juniores não me consigo dissociar da época 2006/2007 e dos comportamento disciplinar dessa equipa de Juniores que como sócio e adepto achava degradantes. Se é verdade que em 2007/2008 ainda houve algumas (poucas) recaídas fruto de alguns maus hábitos do passado, este ano o comportamento da equipa em termos disciplinares foi, quase sempre exemplar. E tenho de ser coerente com aquilo que são as minhas prioridades e dizer que os resultados são por isso um factor secundário, mas que mesmo assim merecem uma reflexão, porque esta equipa ficou muito aquém da sua capacidade, em termos competitivos. Ficamos classificados junto a equipas que eram substancialmente mais limitadas que nós, por culpa própria.
Enquanto não soubermos trabalhar como equipa isto vai continuar a acontecer, tanto no futebol, como na vida. E há atletas que confundem a amizade com espírito de equipa. Eu posso ser muito amigo de alguém e ser um péssimo colega de equipa, se não treinar bem, se não trabalhar para a equipa, se não aceitar as decisões de quem comanda a equipa. Um grupo onde alguns trabalham durante a semana e outros nem por isso, nunca será uma equipa, é um grupo de conhecidos que vai dar pontapés na bola para o campo.
Não posso deixar de dar uma palavra de apreço a alguns jogadores que terminam agora a sua passagem pelas camadas jovens do Alhandra SC, depois de uma ligação longa com o Clube. Mais do que qualquer outra coisa tenho um orgulho enorme de os ter conhecido e de ter trabalhado com eles em prol do nosso emblema.

Departamento Médico
Massagistas: João Paulo Dores; José Manuel Duarte

Até ao momento, fizemos 137 jogos oficiais e em 5 jogos as equipas do Alhandra se apresentaram sem massagista, e isto só aconteceu devido à desistência do terceiro elemento do departamento médico sem que tenhamos sido sequer informados dessa desistência ou do motivo da mesma. Mas é quando há problemas e dificuldades que nos deparamos com quem podemos contar, e por isso não posso deixar de realçar a disponibilidade dos 2 elementos do nosso Departamento Médico em colmatar as necessidades existentes até onde foi humanamente possível. Porque é imprevisível alguém deixar de aparecer, de assumir um compromisso sem no mínimo ter a hombridade de informar que vai deixar de cumprir esse compromisso e muito menos se preocupar com as consequências.

Muitas mais coisas haveria para dizer mas se por um lado o texto já está longo por outro há assuntos que são, obviamente, para ser discutidos na "nossa casa”.

Por fim um agradecimento ao Familiares e Amigos que connosco colaboram e nos apoiam, são a quem dedicamos as nossas vitórias, são quem nos confortam nas nossas derrotas, são quem está sempre presente nos nossos bons e maus momentos, com eles sabemos que nunca estamos sós…

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