- Texto retirado integralmente do site do Jornal o Mirante (22-06-2011) -
Presidente cessante do ASC lamenta que o dinheiro previsto ainda não tenha chegado Campo da hortinha em Alhandra continua à espera de uma intervenção.
O campo da hortinha na vila de Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira, continua a receber 150 atletas quase diariamente sem o mínimo de condições. Um protocolo assinado entre a câmara municipal e a empresa Cimpor em 2009 previa uma verba de quase 450 mil euros para a sua recuperação mas o dinheiro, diz o presidente do clube, nunca chegou.
O campo da hortinha na vila de Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira, continua a receber 150 atletas quase diariamente sem o mínimo de condições. Um protocolo assinado entre a câmara municipal e a empresa Cimpor em 2009 previa uma verba de quase 450 mil euros para a sua recuperação mas o dinheiro, diz o presidente do clube, nunca chegou.
O Alhandra Sporting Clube (ASC) continua a aguardar a chegada dos quase 450 mil euros que serviriam para recuperar o campo da hortinha, na vila de Alhandra, concelho de Vila Franca de Xira, que continua a movimentar 150 jovens sem o mínimo de condições.
O valor, resultado de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal de Vila Franca e a Cimpor em 2009, deveria servir para a aquisição dos terrenos onde iria nascer o novo campo de futebol do ASC, inicialmente planeado para os terrenos da Cimianto. Porém a situação de insolvência da empresa impossibilitou a sua compra por parte do município e o futebol do Alhandra continuou onde estava antes, sem condições para a prática desportiva.
Hoje o presidente cessante do clube, Vítor Silva, lamenta a forma como todo o processo foi conduzido. “No final do ano fui chamado à câmara municipal a uma reunião onde a presidente (Maria da Luz Rosinha) estava com todos os vereadores e dois presidentes de junta e me disse que o tempo era mau, as dificuldades eram grandes e a câmara não via outra maneira se não recorrer ao protocolo que tinha sido feito com a Cimpor e utilizar o dinheiro que estava previsto para o ASC, porque as dificuldades eram tantas e não tinha dinheiro para as juntas de freguesia, nomeadamente para a de Alhandra”, critica.
Vítor Silva conta que alertou a presidente do município para o clima de mau-estar que a decisão iria criar nos alhandrenses. “Na altura para não incendiar mais as hostes não disse nada nem transmiti nada para o exterior. Mas se transmitisse aos meus colegas sabia que isso ia dar problemas, porque numa das últimas assembleias do clube já andava tudo contra a presidente”, lamenta a O MIRANTE. Vítor Silva, que não se vai candidatar a um novo mandato à frente do clube, refere que o ASC “não pode resolver a sua situação sem os apoios da câmara” e diz-se “esperançado que a presidente cumpra com a sua palavra” e compense o Alhandra Sporting Clube da decisão tomada.
“Ela é uma pessoa de palavra e vai cumprir. Mas não acho bem porque ela tinha feito uma promessa e disponibilizou o dinheiro para outras coisas. Isso criou localmente uma desmotivação junto dos seccionistas do futebol e hoje a hortinha está numa situação complicada”, lamenta. Actualmente o clube está a encetar conversações com a Cimpor na tentativa de usar as instalações da empresa junto à estrada nacional, próximo do actual campo da hortinha. A Câmara Municipal de Vila Franca limita-se a dizer que tem tentado “criar condições” para utrapassar os problemas do clube. “As negociações estão a decorrer”, informa o município.
O campo da hortinha, recorde-se, não tem condições para a prática desportiva, com balneários bafientos e sem condições. O posto médico está em avançado estado de degradação, tem infiltrações de água e humidades. As bancadas não são confortáveis e o campo é duro de verão e um lamaçal de Inverno. Todo o complexo tem quase meio século e nos dias de maior chuva o rio Tejo invade o campo, obrigando a interromper os jogos. A falta de estacionamento para os automóveis é também um problema, obrigando os pais a caminhar pelo meio da estrada com os filhos.
O valor, resultado de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal de Vila Franca e a Cimpor em 2009, deveria servir para a aquisição dos terrenos onde iria nascer o novo campo de futebol do ASC, inicialmente planeado para os terrenos da Cimianto. Porém a situação de insolvência da empresa impossibilitou a sua compra por parte do município e o futebol do Alhandra continuou onde estava antes, sem condições para a prática desportiva.
Hoje o presidente cessante do clube, Vítor Silva, lamenta a forma como todo o processo foi conduzido. “No final do ano fui chamado à câmara municipal a uma reunião onde a presidente (Maria da Luz Rosinha) estava com todos os vereadores e dois presidentes de junta e me disse que o tempo era mau, as dificuldades eram grandes e a câmara não via outra maneira se não recorrer ao protocolo que tinha sido feito com a Cimpor e utilizar o dinheiro que estava previsto para o ASC, porque as dificuldades eram tantas e não tinha dinheiro para as juntas de freguesia, nomeadamente para a de Alhandra”, critica.
Vítor Silva conta que alertou a presidente do município para o clima de mau-estar que a decisão iria criar nos alhandrenses. “Na altura para não incendiar mais as hostes não disse nada nem transmiti nada para o exterior. Mas se transmitisse aos meus colegas sabia que isso ia dar problemas, porque numa das últimas assembleias do clube já andava tudo contra a presidente”, lamenta a O MIRANTE. Vítor Silva, que não se vai candidatar a um novo mandato à frente do clube, refere que o ASC “não pode resolver a sua situação sem os apoios da câmara” e diz-se “esperançado que a presidente cumpra com a sua palavra” e compense o Alhandra Sporting Clube da decisão tomada.
“Ela é uma pessoa de palavra e vai cumprir. Mas não acho bem porque ela tinha feito uma promessa e disponibilizou o dinheiro para outras coisas. Isso criou localmente uma desmotivação junto dos seccionistas do futebol e hoje a hortinha está numa situação complicada”, lamenta. Actualmente o clube está a encetar conversações com a Cimpor na tentativa de usar as instalações da empresa junto à estrada nacional, próximo do actual campo da hortinha. A Câmara Municipal de Vila Franca limita-se a dizer que tem tentado “criar condições” para utrapassar os problemas do clube. “As negociações estão a decorrer”, informa o município.
O campo da hortinha, recorde-se, não tem condições para a prática desportiva, com balneários bafientos e sem condições. O posto médico está em avançado estado de degradação, tem infiltrações de água e humidades. As bancadas não são confortáveis e o campo é duro de verão e um lamaçal de Inverno. Todo o complexo tem quase meio século e nos dias de maior chuva o rio Tejo invade o campo, obrigando a interromper os jogos. A falta de estacionamento para os automóveis é também um problema, obrigando os pais a caminhar pelo meio da estrada com os filhos.
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